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Inovação na transmissão de energia: postes em PRFV da Ecofibra são utilizados no projeto da PCH Confluência

No futuro, os postes em fibra de vidro definitivamente substituirão os produtos de concreto e metal em diversas aplicações, devido às suas propriedades únicas. O PRFV possui uma série de qualidades que atestam a sua superioridade técnica e, além do alto desempenho, tem preços competitivos, baixo peso, é de fácil transporte e instalação, e o mais importante: é ecossustentável.

Por seu potencial inovador, os postes em PRFV são parte integrante ⎼ e importante ⎼ do projeto da PCH Confluência, situada no rio Marrecas, município de Prudentópolis, PR, e serão utilizados na transmissão de energia elétrica renovável para mais de 50 mil pessoas.

O produto é de fabricação da Ecofibra, empresa pioneira na produção de compósitos utilizando fibra de vidro, que atua em diversas frentes do mercado, como distribuição de energia, telecomunicação, transmissão de energia, compósitos para a indústria, iluminação pública, privada, de rodovias, entre outras.

Entendendo o projeto

PCHs são usinas hidrelétricas que possuem, obrigatoriamente, entre 5 e 30 MW de potência, e no mínimo 13 km² de área de reservatório. Porém, apesar do reduzido tamanho e menor potência, representam 3,5% da capacidade instalada do sistema interligado nacional.

A PCH Confluência é uma iniciativa privada da CESA (Confluência Energia S.A.), que vai gerar energia limpa e renovável para mais de 50 mil pessoas. Com capacidade instalada de 27,4 MW, estima-se que a sua emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) seja em torno de 0,062tCe ao ano. O projeto atende às exigências de qualidade impostas pelos órgãos reguladores e normas de proteção ao meio ambiente.

Por que usar os postes em PRFV na transmissão de energia?

As vantagens são muitas e a transmissão é uma das áreas que mais podem se beneficiar do uso de postes em fibra de vidro. Essa é uma tecnologia que certamente vai substituir materiais como o concreto e o aço. O produto tem como diferenciais o baixo peso e a possibilidade de ser dividido em 2 ou 3 partes, o que facilita o seu transporte e montagem, até mesmo em locais de difícil acesso, sem a necessidade do uso de equipamentos pesados. O fato de ser isolante elétrico também é um ponto importante, pois reduz ⎼ e muito ⎼ o risco de acidente, permitindo que seja implantado com segurança.

Ao contrário dos outros materiais, apresenta alta resistência e baixa necessidade de manutenção, sendo imune às agressões do tempo e corrosão química, genérica, galvânica, corrosão intergranular ou grafítica. A base de resina termofixa aditivada inibe a ação dos raios UV-A e UV-B e proporciona proteção antichama.

Uma curiosidade: os produtos da Ecofibra têm em sua composição resina poliéster com PET reciclado. Cada torre desse projeto utilizou cerca de 2.700 garrafas PET. Ao todo, apenas nesse projeto foram recicladas 175.000 garrafas PET de 2L. Com a sua produção, a Ecofibra ajuda a reciclar cerca de 1 milhão de garrafas ao ano.

Cada torre deste projeto utilizou cerca de 2.700 garrafas PET, ao todo, apenas neste projeto foram recicladas 175.000 garrafas PET de 2L. Com a sua produção a Ecofibra ajuda a reciclar cerca de 1 milhão de garrafas ao ano. Ou seja, é um produto que, além de oferecer alto custo-benefício, é ecossustentável.

“As principais motivações da utilização destas estruturas em fibra de vidro em detrimento das estruturas metálicas treliçadas foram a produtividade e a não necessidade de se fazer uma fundação. Podemos medir uma instalação de 6 estruturas de fibra de vidro por dia, em comparação com uma estrutura metálica a cada 3 dias (em função da necessidade de se fazer uma fundação). Foram diversas as vantagens, desde a diminuição do impacto ambiental e emissão de CO2 à segurança em manusear um produto 10 vezes mais leves do que o concreto”, pontua Roberto Guerra, gerente comercial da Ecofibra.

Conheça o escopo do projeto

Para as obras da PCH Confluência, a Ecofibra forneceu 31 estruturas H, com um total de 62 postes (entre 20 e 22 m e 60 a 2000 daN), 62 contraventos de 7,2 m e 31 cruzetas (com 8,4 m e 600 daN). A agilidade na fabricação permitiu entregas pontuais, de acordo com a necessidade do projeto. Cada poste era composto por 3 partes, que poderiam ser armazenadas uma dentro da outra, facilitando o carregamento e reduzindo custos, não sendo necessário o uso de carretas de grande porte. Foi realizado o transporte de até 16 conjuntos completos por carga e a execução da obra foi reduzida a 1/5 do prazo. 

A facilidade e rapidez na montagem deram mais autonomia à equipe do projeto, que só precisou do apoio técnico da Ecofibra na instalação dos primeiros postes, pois era a primeira vez que estavam trabalhando com fibra de vidro.

A Ecofibra é pioneira na fabricação de produtos em PRFV e essa tecnologia inovadora tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. Acesse e conheça o potencial dos compósitos em fibra de vidro para a transmissão de energia.